Interação Medicamentosa dos Benzodiazepínicos
Dinamar Christina Gonçalves Ervilha1, Gisele Vitali Teixeira Dias2, Letícia da Silveira Condé Lopes3
1. Farmacêutica Generalista, Centro Universitário de Caratinga-UNEC. Pós-graduanda em Análises Clínicas, Centro Universitário do Leste de Minas Gerais-UNILESTE.
2. Farmacêutica. Pós-graduada em Farmacologia Clínica, Escola Superior São Francisco de Assis-ESFA. Mestre em Ciência da Saúde, Centro Universitário de Caratinga-UNEC.
3. Farmacêutica Generalista, Centro Universitário de Caratinga-UNEC. Pós-graduanda em Análises Clínicas, Centro Universitário do Leste de Minas Gerais-UNILESTE.
Autor responsável: L.S.C. Lopes
E-mail: leticiascl@hotmail.com
INTRODUÇÃO
A história das investigações epidemiológicas de base populacional no Brasil é limitada a um número ainda restrito de pesquisas, especialmente na área de saúde mental (REGIER & ROBINS, 1991). Em estudos prévios realizados em vários países, a prevalência de transtornos mentais varia de 3% a 52,2%, sendo ansiedade e principalmente depressão os mais freqüentes distúrbios psiquiátricos (VORCARO et al., 2001).
A secretaria municipal de saúde de Belo Horizonte (2006), afirma que existe uma crise na política de saúde mental no Brasil. Por falta de um tratamento adequado ou de adesão, um número significativo de portadores de transtorno mental permanecem dependentes dos serviços de saúde mental com receituário de vários fármacos, em doses elevadas, e repetidas. Muitas vezes recebe de rotina, um tratamento "burocrático". Quando esses pacientes estão em psicoterapia, tem-se a sensação de que se cumpre um monótono ritual, sem avanços evidentes. Fabricam-se toxicômanos menores com a prescrição indiscriminada de tranqüilizantes e hipnóticos. Por outro lado, graves toxicômanos, como os alcoólatras, não recebem a atenção de que necessitam.