Interação entre alelos de um mesmo gene
O conceito de dominância O termo dominante pode levar a ideia equivocada de que um alelo “domina” ou inibe a ação do outro. Não se conhece nenhum caso em que um alelo exerça ação, inibitória ou não, sobre seu par localizado no cromossomo homólogo.
Herança recessiva Na espécie humana e em diversos outros organismos há uma anomalia denominada albinismo tipo I que se caracteriza pela ausência completa de pigmentos na pele e em estruturas epidérmicas, como pelos, de modo que o indivíduo albino é branco. Nesses casos as células são incapazes de produzir o pigmento melanina. O alelo normal (A) do gene do albinismo produz uma enzima que catalisa a síntese de melanina a partir da tirosina, com produção desse pigmento na epiderme e em estruturas dela derivadas. O alelo recessivo (a) é alterado e não produz a forma ativa da enzima tirosinase. Indivíduos homozigóticos e heterozigóticos tem pigmentação normal, pois basta haver um alelo funcional A para que ocorra a produção da tirosinase normal, e de melanina. Por outro lado, o indivíduo homozigótico aa não produz melanina. (FIG. 1)
Herança Dominante Em certos casos, um alelo alterado (mutante) apresenta um padrão de herança dominante em relação à versão normal do gene. Na espécie humana, por exemplo, a doença conhecida como coreia de Huntington, que afeta o sistema nervoso, segue um padrão de herança dominante: basta um alelo alterado para que o indivíduo apresente a doença.
Dominância incompleta e dominância completa Dominância incompleta é o termo utilizado para descrever situações em que o fenótipo do indivíduos heterozigóticos é intermediário entre os indivíduos homozigóticos. No caso de o individuo heterozigótico ter fenótipo idêntico ao de um dos homozigóticos fala-se em dominância completa. Como se explica a ação gênica, nos casos de dominância completa? Os estudos tem mostrado que, nesse tipo de herança, o fenótipo final do individuo depende da