Inteligência competitiva
Inteligência Competitiva: aspectos críticos na empresa brasileira
Douglas Ramos Professor-coordenador, MBA em Marketing da UPIS, doutorando em Administração pela USP. Carlos Eduardo Moreti Pós-graduando, MBA Inteligência Competitiva, com ênfase em ferramentas de BI, da UPIS.
Introdução O avanço tecno lógico e a maior flexibilização da regulamentação relativa aos fluxos de comércio e financeiro acirram as disputas entre empresas. Antes preocupadas predominantemente co m seu ambiente negocial, elas têm agora o desafio de monitorar, também, os diversos macroambientes – econômico, político, social, demográfico, tecnológico, cultural – bem como seu ambiente mediato, a fim de se manterem competitivas no mercado. Decisões fundamentadas estão relacionadas à eficiência das organizações, pois permitem entendimento adequado do potencial de oportunidades e de riscos de determinado setor de negócios (MILLER, 2002). Diante desse contexto de mudanças cada vez mais rápidas, a Inteligência Competitiva (IC) vem ganhando papel de maior relevância nas empresas. Por meio dela, buscam-se informações mercado lógicas e do macroambiente para apoiar a tomada de decisão, visando o melhor desempenho e o posicionamento da empresa no mercado em que atua.
1 Referencial teórico 1.1 Histórico As empresas japonesas possuem seus sistemas de Inteligência Competitiva estabelecidos desde a II Guerra Mundial. Apesar disso, a IC teve seu crescimento só ao final da década de 1980, incrementando-se ainda mais na década de 1990. Nos Estados Unidos, a IC é relativamente nova. Sua difusão mais efetiva iniciou-se com a fundação da Sociedade dos Profissio nais de Inteligência Competitiva - SCIP, que começou seus trabalho s em 1989. Destaca-se que em países da Europa, como França e Suécia, o governo trabalha co m empresas repassando informações obtidas por suas embaixadas em diversos países. No Brasil, o marco da IC foi a criação de áreas de inteligência, a partir de 1997, nas