Inteligencia
A inteligência humana talvez seja um dos assuntos mais estudados em toda a história da Psicologia.
Em uma busca no site da PsycInfo com a palavra inteligência encontraram-se mais 18847 artigos desde 1887 (isso em 2003).
Entre os anos de 1900 e 1990, um dos focos da ciência psicológica foi a busca pela conceituação da inteligência. (Primi, 2003)
Uma análise de 24 definições da inteligência, feitas por especialistas da área levou a seguinte conceituação em relação a esse construto:
“a capacidade para aprender a partir da experiência, usando processos metacognitivos para melhorar a aprendizagem, e a capacidade para adaptar-se ao ambiente circundante, que pode exigir diferentes adaptações dentro de diferentes contextos sociais e culturais” (Sternberg, 2000, p.400).
Os modelos explicativos sobre a inteligência podem ser dividido em três: desenvolvimentista, cognitivista e psicométrico (Almeida, 1988)
Desenvolvimentista: baseado na ótica de Piaget e Vygotsky, procura definir as estruturas da inteligência e sua dinâmica ao longo do desenvolvimento, trazendo avanços significativos ao procurar descrever o processamento cognitivo e relacioná-lo aos diferentes estágios de desenvolvimento. A inteligência é concebida, como um fenômeno que passa por vários níveis de desenvolvimento qualitativamente diferentes, seguindo uma ordem crescente e invariante de estruturação e acabamento que se completa ao atingir do fim da adolescência. O método utilizado nessa concepção é a observação e a descrição dos fenômenos.
Cognitivista: No modelo cognitivo o termo inteligência é um conceito que abrange todas as dimensões cognitivas presentes no organismo humano sendo, portanto um conceito unificador. A psicologia cognitiva tem como objetivo sistematizar os processos mentais submersos na cognição em geral tais como, sensação, percepção, memória. Essa teoria, originada