Inteligencia
Alfred Binet foi o criador dos testes de inteligência com crianças, e alguns resultados destes, reduziam-se a classificação de deficientes, normais ou superdotadas. Mas, com o tempo, mais exatamente na década de sessenta, começou a surgir questionamentos em relação a esses testes, o primeiro foi que psicólogos que os construíam tinham definições diferentes da palavra inteligência e logicamente refletiam no resultado dos testes. Eles pesquisavam fatores diferentes, portanto uma criança podia ter bom desenvolvimento em um determinado assunto e ruim em outro.
Tornou-se frequente a utilização dos testes, que trouxe outro questionamento, esse uso foi considerado como rotulação, assim as crianças ficavam fechadas nessa classificação, e acabavam reduzidas a cobrança de corresponder às expectativas de seus preceptores. Outro ponto questionado foi que as avaliações estavam baseadas nos fatores considerados importantes pela sociedade, mais especificamente pelos grupos sociais dominantes.
Os questionadores destes testes diziam que a criança que não tivesse bom desempenho em um determinado aspecto não deveria ser considerada deficiente, mas sim que havia ali uma perturbação, mas não significava que não tinha potencial algum, apenas não tinha tanta desenvoltura naquela área o quanto poderia ter em outra.
A preocupação maior era a rotulação, a busca por um resultado final, que prejudicava as crianças expostas aos testes, pois ficavam sendo cobradas a satisfazerem as expectativas, e a classificação de deficiente as que não correspondessem. O que os questionadores queriam era mostrar que a mente humana é bastante diversificada, pode ter grande capacidade de conhecimento e aprendizado em uma área, e não ter em