Integridade Ainda Que Tardia

Título – Integridade, ainda que tardia
Autor – Guilherme A. P. Andrade
Data – 18/05/2012

Um dia indaguei a um ente querido se sou um bom homem? A resposta foi sim. Então questionei o porquê? E prontamente obtive outra resposta: Porque você é um homem íntegro! Porque tens seus conceitos e os segue!
Imediatamente comecei a refletir: Porque ser íntegro é ser bom? Todos querem ser íntegros? A humanidade seria melhor se todos fossem íntegros? Estaria ela mais protegida contra pensamentos de dominação e influência de massa? Em meu entendimento, para adquirir um conceito é necessário usar as faculdades da inteligência, como as faculdades de pensar, refletir, raciocinar, etc. e também faculdades da sensibilidade como a de consentir, a de querer, etc. Para segui-los acontece o mesmo, deve-se usar a mente e a sensibilidade. Ser integro, portanto demanda grande movimento da psicologia humana, faz plena a vida do ser.
Ao estudar Logosofia venho aprendendo a construir conceitos através da experimentação em minha vida de seus ensinamentos. Dentre os esforços necessários para realizar tal experimentação estão: criar analogias, pensar em como levar o ensinamento à prática, ficar atento ao momento oportuno para praticar, após a experimentação anotar as vivências, refletir sobre o ocorrido no âmbito mental, etc. Adaptando todo esse processo à minha realidade, percebo que um pouco do conhecimento logosófico passa a ser próprio. Compreendo ser assim o mecanismo de troca do crer pelo saber, sugerido por esta ciência. E o maior em tudo isso é que tornar-me mais capaz de transferir todos os bens adquiridos através desse labor transcendente ao semelhante, realizando assim um bem para a humanidade.
Minha formação moral segue ampliando-se, formando-se conscientemente, atendendo a um dos nobres objetivos da aplicação do método logosófico e que acatei como aspiração principal em minha vida, o de superação integral do ser, pois o que forma essa moral são os conceitos próprios