Integração das Américas

A integração das Américas

No dia 26 de março de 1991 os presidentes do Paraguai, Uruguai, Argentina e Brasil assinaram o Tratado de Assunção que deu origem ao MERCOSUL, o objetivo era criar um mercado comum até o dia 31 de dezembro de 1994 aonde a maioria dos bens produzidos em qualquer um dos países deveria circular livremente dentro da região integrada sem taxações ou impedimentos extras. Integrava-se uma área com 11 milhões de quilômetros quadrados e 200 milhões de habitantes. Bolívia e Chile entraram como membros associados da zona de livre comércio.
No relatório do Banco Mundial de 2004, o PIB do MERCOSUL chegava a quase 600 bilhões de dólares É comum afirmar que o Brasil detém em torno de 75% deste PIB, a Argentina um pouco menos de 23% e o restante é distribuído entre o Uruguai e Paraguai.
O Brasil e a Argentina passaram décadas em conflitos reais ou imaginários. No entanto, o Brasil manteve sempre presença política e diplomática na área, com receio de algum tipo de expansionismo argentino. Os parceiros hoje do MERCOSUL passaram vários anos em quase total desarmonia. Era uma região com fronteiras comuns e de costas um para o outro. Suas preocupações econômicas e culturais estavam voltadas mais para a Europa e os Estados Unidos. Em 1960, sob auspícios da Cepal, nascia a Associação Latino Americana de Livre Comércio. Não deu certo, mas serviu como um parâmetro para futuras tentativas de integração econômica. Por vários fatores, mas também porque o comércio Brasil-Argentina havia deteriorado, entre 1980 e 1985 os presidentes buscaram uma maior aproximação. Em 1985 com a Declaração de Iguaçu, os dois presidentes expressaram pontos de vista conjuntos sobre vários assuntos e que, a partir dali, ambos passariam a atuar unidos em suas decisões no campo internacional. Concordaram ainda que trabalhariam para a integração futura dos países latino-americanos e também assinaram uma declaração conjunta sobre política nuclear. Em 30 de julho de 1986,