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CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE PROFISSIONAL

Quando falamos em escola, a primeira coisa que nos vem à lembrança é a figura do professor, pois todos nós temos a recordação daquela pessoa que, ao longo da nossa vida, nos deixou na memória a sua imagem. Alguns podem trazê-la um pouco negativa por haver encontrado um professor mais intransigente ou autoritário, mas se buscarmos no decorrer de toda nossa vida escolar ou acadêmica, certamente encontraremos também aqueles que nos marcaram pela sua compreensão e por seu amor à educação.
Encontrei sim professores intransigentes ,mas por ser uma pessoa muito tímida nunca tive problemas ou dificuldades na vida escolar , e em sua maioria tive excelentes professores ,que de certa forma me induziram sim a seguir essa profissão tão bonita e também muito difícil. Na minha vida escolar encontrei professores que ensinavam de forma tradicional ou seja mecânica , e hoje ao ver professores tão preocupados com o aprendizado significativo dos seus alunos , tive sim vontade de me tornar também uma professora crítica e reflexiva que busca um aprendizado diferenciado em que todos possam ter um ensino atual e não tradicional .
Pois o professor tradicional é um profissional do passado e consequentemente superado. Antigamente sua imagem era tida como sagrada, uma pessoa austera, compenetrada, sem direito de demonstrar ou exteriorizar seus sentimentos,como se não fosse um ser humano como todos nós.
A relação professor-aluno era hierárquica e tinha como consequência a submissão, o medo do aluno de se expor perante o público, numa atitude submissa sendo portanto considerado como um componente do conhecimento, o receptor da tradição cultural, aquele que nada sabe e que precisa do professor para absorver a informação vinda deste profissional . Porém recusar o autoritarismo do mestre não é deixar de reconhecer a importância de sua autoridade e assimetria com relação ao aluno.
Nossos professores assumiam o papel de detentores do poder, pelo