insurreição pernabucana

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Isurreição Pernambucana

A insurreição pernambucana, também referida como Guerra da Luz Divina, registrou-se no contexto da segunda das Invasões holandesas do Brasil, culminando com a expulsão dos neerlandeses da região Nordeste do Brasil. Em 15 de maio de 1645, reunidos no Engenho de São João, 18 líderes insurretos pernambucanos assinaram compromisso para lutar contra o domínio holadeses na capitania. O movimento integrou forças lideradas por André Vidal de Negreiros, João FernandesVieira, Henrique Dias e Felipe Camarão.
No contexto da Restauraçao Portuguesa, o Estado do Brasil, pronunciou-se em favor do Duque de Bragança (1640), assinando-se uma trégua de dez anos entre Portugal e os Paises Baixos.
No nordeste do Brasil, os engenhos de cana-de-açucar viviam dificuldades num ano de pragas e seca, pressionados pela Companhia das Indias Ocidentais, que sem considerar o testamento político de Nassau, passou a cobrar a liquidação das dívidas aos inadimplentes. Essa conjuntura levou à eclosão da Insurreição Pernambucana, que culminou com a extinção do domínio neerlandês (holandês) no Brasil.
De acordo com as correntes historiográficas tradicionais em Historia do Brasil, esse movimento assinala o início do nacionalismo brasileiro, pois os elementos étnicos brancos, africanos e indígenas fundiram os seus interesses na luta pelo Brasil e não por Portugal. Foi esse movimento que deu à população local a verdadeira compreensão de seu valor, incutindo no povo o espírito de rebeldia contra qualquer tipo de opressão HERÓIS
João FernandesVieira - Senhor de engenho de origem portugesa, era mulato e chegou ao Brasil com dez anos de idade, na opinião do historiador Charles Ralph Boxer foi o principal herói da reconquista de Pernambuco. Conforme as palavras do historiador brasileiro Oliveira Lima, "João Fernandes Vieira, apesar de ser de cor, governou Angola e Pernambuco". Em 1645 foi o primeiro signatário do pacto então selado no qual figura o vocábulo

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