Instrumento de mediação nº 7

Instrumento de Mediação Nº 7

O Elemento

Os Ácidos nucléicos

Todos os seres vivos são constituídos por células e em todas as células existem certos tipos de moléculas que contêm instruções codificadas para a produção de outras substâncias celulares de importância vital. Essa informação tem um cariz de código que pode passar informação de geração em geração, sendo ao mesmo tempo responsável pela diversidade das diferentes formas de vida.
Com a descoberta dos ácidos nucléicos presentes nos núcleos das células pelo bioquímico Friedrich Miescher, uma das primeiras pessoas a interessar-se pela bioquímica da célula, houve um grande avanço para a compreensão da genética. Ele achava que o núcleo da célula era constituído por ácidos nucléicos.
Por volta de 1920, a substância ácida presente no núcleo da célula foi desvendada e chegou-se à conclusão de que os ácidos nucléicos podiam ser decompostos em laboratório, de que resultavam dois ácidos: um deles continha um açúcar denominado de ribose e foi chamado de ácido ribonucleico (RNA) e o outro apresentava na sua composição o açúcar desoxirribose e passou a chamar-se ácido desoxirribonucléico (DNA).
Em estudos posteriores, verificou-se que estes ácidos tinham na sua constituição quatro tipos de bases azotadas, ou seja, uma estrutura em forma de anel, que pode ser simples ou duplo e que é constituída pelos seguintes elementos:

* Uma base azotada (guanina, adenina, citosina); * Uma pentose (açúcar com cinco carbonos); Chamados de Nucleótidos * Um grupo fosfato.

Cada nucleótido assume o nome da base azotada à qual está associado. No entanto, verificou-se que apenas três tipos de bases eram comuns aos dois ácidos: a guanina, a adenina e a citosina. Depois existia um outro tipo de base que só se podia encontrar no ADN, a timina e outro que só existia no ARN, a uracila. Em baixo seguem duas imagens que ilustram a constituição dos Nucleótidos.

Só quando mais tarde se verificou que o