Institucional
Podemos pensar a nossa educação, como formadora de cidadãos preconceituosos, alienados e violentos, não só a educação no âmbito escolar, mas também aquela que recebemos de nossos pais, baseada num padrão de família burguesa que já não é suficiente para referir-se a nossa sociedade. Somos desde cedo, induzidos, de forma implícita e explicita, a repudiar tudo aquilo que é diferente ou estranho a nossos olhos. Família e escola nos educam de forma que reprime nossos desejos e faz ter medo do desejo do outro, cria uma falsa ideia de bem e mal, e esta relação dicotômica, permite que aquele que atenda as manifestações daquilo que é tido como mau, seja punido por isto. Na escola, aquele que não atinge os objetivos colocados como esperados, é punido com a reprovação, não só no sentido de notas negativas, como também de desaprovação pelos professores e até mesmo colegas. Estes critérios de avaliação, dão ao aluno reprovado, um caráter de não apto a ocupar aquele lugar. Em casa, somos acarinhados e elogiados apenas por aquilo que fazemos e é considerado correto. Os nossos erros, são rejeitados e castigados, seja de forma física ou