Inspeção não destrutiva por gpr
Inspeção não destrutiva de estruturas de concreto por georadar (GPR)
Autor: Alejandro Spoerer
Empresa: Polimeter Comércio e
Representações Ltda.
. Engenheiro Naval
. Cursos de Especialização em END por LP PM, CP US e RI nos EUA,
,
,
Alemanha e Inglaterra
. Ex-Presidente da ABENDI
. Nivel 3 em CP pela ASNT
. Nivel 3 em PM pelo SNQC
ABENDI
. Mais de 3000 horas aulas em cursos diversos de END no Brasil e no exterior
Palavras-chaves: Georadar, GPR,
Ground Penetrating Radar, END em concreto. 22
22
revista abendi . no 32 . junho de 2009
1. Introdução
O primeiro uso de ondas eletromagnéticas para detecção de objetos soterrados é atribuído ao cientista alemão Hulsmeyer, em 1904. Os primeiros trabalhos de prospecção por georadar, ou GPR
(Ground Penetrating Radar), foram executados em 1929, na Europa, para determinar a profundidade de um glaciar.
Durante a Guerra do Vietnã, a técnica foi aplicada para detectar túneis pelo exército norte-americano e, posteriormente, para investigar a superfície lunar no Programa
Espacial Apolo.
O primeiro aparelho comercial de georadar foi lançado no ano 1975, sendo inicialmente usado em investigações geológicas e arqueológicas, e depois em engenharia civil na inspeção de estruturas de concreto. 2. Fundamentos do método
Um aparelho de georadar é, basicamente, similar a aparelhos de sonar de embarcações e navios. A palavra RADAR é uma abreviação de Radio Detection And
Ranging, isto é, detecção de objetos e medição de distâncias através de ondas eletromagnéticas de radio frequência.
A técnica consiste, fundamentalmente, na emissão de um trem de ondas eletromagnéticas de altíssima freqüência (10 a 2500 MHz) através do solo e na reflexão dessas ondas por interfaces de materiais eletromagneticamente diferentes, similar ao que ocorre num ensaio ultrassônico. Os princípios físicos e matemáticos envolvidos na propagação de ondas eletromagnéticas em qualquer meio se