insetos
Esse fala sobre o pulgão da espiga do trigo, o primeiro que aparece no slide:
Os pulgões, Sitobion avenae causam danos diretos pela sucção da seiva da planta, o que pode reduzir o número de grãos por espiga, o tamanho do grão, o peso dos grãos e o poder germinativo das sementes. Além desses danos, os pulgões podem ser vetores de viroses, principalmente o Nanismo Amarelo da Cevada, causado pelo vírus denominado Barley yellow dwarf vírus (BYDV). Fotos: Paulo Pereira Figura 1. Pulgões que atacam plantas de cevada. A decisão do uso de inseticidas deve obedecer aos seguintes critérios:
• Da emergência ao afilhamento: controlar quando a infestação média de pulgões atingir 10% das plantas da lavoura.
• Da elongação ao emborrachamento: controlar quando a população média atingir 10 pulgões por afilho.
• Do espigamento ao estádio de grãos em massa mole: controlar quando a população média atingir 10 pulgões por espiga.
A população média de pulgões deve ser determinada semanalmente, por amostragens de plantas, em vários pontos representativos da lavoura. Devido à alta prolificidade e ao ciclo biológico curto, em condições favoráveis, desenvolvem rapidamente colônias numerosas, formadas por fêmeas aladas e ápteras e por ninfas de diferentes tamanhos (instares). Indivíduos alados (formas de disseminação) surgem na colônia em condições desfavoráveis, como a má qualidade do alimento, e podem voar centenas de quilômetros com auxílio do vento. Os pulgões do trigo desenvolvem-se e multiplicam-se melhor em temperaturas amenas (entre 20 e 22 ºC) e em períodos de estiagem; o clima frio prolonga o ciclo de vida e retarda a multiplicação.
Tanto pulgões jovens (ninfas) como adultos alimentam-se da seiva do trigo, que é suscetível ao dano desde a emergência até que os grãos estejam completamente formados (grão em massa). Os danos dos pulgões podem ser ocasionados diretamente, através da sucção da seiva e de