Calibração de instrumentos
1. INTRODUÇÃO:
Em um laboratório são basicamente dois tipos de frascos volumétricos disponíveis, aqueles calibrados para contar certo volume, o qual, se transferido, não o será totalmente (exibem a sigla
TC) e aqueles calibrados para transferir um determinado volume (exibem a sigla TD), dentro de certos limites de precisão.
Qualquer frasco volumétrico apresente o problema da aderência do fluido nas suas paredes internas, mesmo estando limpo e seco. Por isto um frasco construído para conter um determinado volume líquido (TC), sempre escoará um volume menor, se for usado numa transferência.
Os equipamentos volumétricos TD, têm seus volumes corrigidos, com respeito à aderência do fluido, e, por esta razão, escoarão o volume indicado, se usados numa transferência. Ainda assim é necessário saber que a quantidade do líquido escoado por estes instrumentos dependerá, principalmente, da sua forma, da limpeza da sua superfície interna, do tempo de drenagem, da viscosidade e da tensão superficial do líquido e do ângulo do aparelho em relação ao solo do laboratório. Além destes detalhes, devese conhecer também a exatidão do volume retido em um frasco TC e a precisão do volume escoado por um frasco TD. (BACCAN, Nivaldo, 2001)
Alguns desses frascos volumétricos utilizados em laboratórios são pipetas, buretas, balões volumétricos, entre outros.
● Pipetas (figura 1): são instrumentos volumétricos que permitem a transferência de volumes exatamente conhecidos de um recipiente para outro, sob determinadas temperaturas. Existem basicamente dois tipos de pipetas, as volumétricas ou de transferência e as graduadas. As pipetas de transferência são tubos de vidro expandidos cilindricamente na parte central, possuem a extremidade inferior