Insetos transmissores de doenças

Introdução Insetos sugadores e vetores de fitopatógenos, além de causar dano direto às plantas, devido à sucção de seiva, e danos indiretos transmitindo fitopatógenos capazes de causar redução significativa na produção ou mesmo à morte de plantas jovens.
Também há insetos que estão associados à ocorrência de moléstias, devido a injúrias que causam nos tecidos vegetais pelos hábitos alimentares ou de postura, favorecendo a penetração de patógenos.
A grande maioria desses patógenos é perpetuada por meio de material vegetativo infectado, entretanto, algumas doenças causadas por vírus, bactérias e fitoplasmas têm nos insetos vetores uma importante forma de propagação e perpetuação dentro das culturas.
Estes patógenos transmitidos por insetos vetores são considerados importantes fatores de natureza fitossanitarias que afetam o vigor e longevidade das plantas, diminuem a produção e reduzem a cotação do produto no mercado.
O tempo entre a transmissão por vetores ou multiplicação e o estabelecimento de sintomas pode ser bastante variável sendo que somente a identificação de plantas sintomáticas no campo é insuficiente para quantificar a disseminação dos patógenos. Além disso, em função da variação temporal nas expressões de sintomas, árvores infectadas ao mesmo tempo podem expressar sintomas em diferentes períodos (Gottwaldet al., 2006).

Enfezamento vermelho (fitoplasma) e enfezamento palido (Spiroplasma kunkelii)
O enfezamento vermelho e pálido causados respectivamente por molicutes fitoplasma e Spiroplasma kunkelii, onde a disseminação é feita pela a cigarrinha do milho a qual se destaca como principal vetor a espécie Dalbulus maidis (DeLong & Wolcott) (Hemiptera: Cicadellidae), a presença do enfezamento, ocasiona redução de altura de plantas diminuição da produção provocando redução no rendimento e na qualidade dos grãos na cultura do milho.
O ataque começa nas folhas mais velhas em seguida nas folhas mais jovens, na medida em que são