Inserção internacional do brasil, comércio mundial, omc e rodada de doha, ibas, mercosul e alca
A inserção internacional do Brasil ocorre com a alternância periódica de suas políticas de comércio exterior: ora privilegia a produção interna, ora a livre competição internacional. O Brasil evita confrontos com outras nações celebrando acordos e tratados; promove sua inserção no mercado regional e global, observando as dimensões da globalização.
Palavras-chave: Política de comércio exterior, inserção internacional, dinâmica competitiva, globalização, blocos econômicos.
O Brasil vem alterando ao longo das últimas décadas a sua política de comércio exterior. Em determinados períodos privilegiou a produção interna e, em outros, defendeu a competição com o exterior.
Pelas dificuldades naturais na identificação de uma estratégia de inserção internacional, as experiências diplomáticas do Brasil, nas últimas décadas, incluem participações em foros internacionais, focalizando postulações dos países em desenvolvimento e viabilizando posturas negociadoras em substituição às atitudes de confronto.
COMÉRCIO MUNDIAL
O crescimento do comércio mundial foi extremamente acelerado no século XIX.Foi um crescimento mais rápido do que nos séculos anteriores ou mesmoposteriores e verificou-se, em especial, nos países mais desenvolvidos daEuropa e na América do Norte (Reino Unido, França, Alemanha; Holanda,Bélgica, Suíça, Escandinávia e Estados Unidos da América).
A hegemonia destes países é explicada pelo tipo de trocas comerciais praticadas no século XIX. A Europa absorvia cerca de 80% das exportações de países como a Bélgica, a Holanda e a Argentina, 75 a 80% das exportações da Alemanha, da Rússia e da Austrália, mais de 60% das da França, da Itália e dos EUA e aproximadamente metade das da Índia e do Canadá. Enquanto na Inglaterra o comércio se repartia entre a Europa e as colônias.
Esta distribuição geográfica do comércio mundial resultava do desenvolvimento de novos esquemas que incluíam trocas de matérias-primas minerais e produtos