Inovação e empreendedorismo

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

O conceito de empreendedorismo vem se difundindo mais e mais no Brasil com o passar dos anos e tem ganhado merecido destaque a partir de 1990. Isso se deve ao fato de que passou-se a ter uma preocupação com as altas taxas de mortalidade das empresas, muitas dessas, principalmente as grandes, foram obrigadas a procurar alternativas para aumentar a competitividade, reduzir custos e manter-se no mercado.
Empreender é exercitar a capacidade de imaginar, arquitetar, idealizar, planejar, projetar e colocar em prática sonhos e projetos. Empreender é fazer acontecer (ARAÚJO FILHO, 2007). Já dizia Dornelas “O empreendedor é aquele que faz as coisas acontecerem, se antecipa aos fatos e tem uma visão futura da organização”.
Segundo dados mais recentes do IBGE, as micro e pequenas empresas representam 20% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, são responsáveis por 60% dos 94 milhões de empregos no país e constituem 99% dos 6 milhões de estabelecimentos formais existentes no país.
Tendo em vista números tão representativos, têm-se a necessidade de um estudo mais profundo a respeito do empreendedorismo afinal a maior parte dos negócios criados no país é concebida por pequenos empresários e estes, nem sempre possuem conceitos de plano de negócios, atuam sem planejamento.
Apesar da estatística recente mostrar uma evolução no índice de sobrevivência das empresas, o empreendedor precisa ficar atendo ao ambiente de negócios e sempre buscar desenvolver de forma contínua, pois a concorrência aumenta conforme melhoram as condições para se empreender (DORNELAS, 2008).
Mas então surge a questão: Como se destacar em um ambiente tão competitivo? Introduz-se então, o conceito de inovação. A Inovação é o instrumento específico dos empreendedores, o meio pelo qual eles exploram a mudança como uma oportunidade para um negócio diferente ou serviço diferente (DRUCKER,1987).
Como o modelo competitivo é gerador de lucros, a saúde e a racionalidade da