Injeção de tensoativos
Apenas uma fração do óleo existente nos reservatórios consegue ser retirado por métodos convencionais de recuperação de óleo, fazendo com que maior parte do óleo permaneça no interior da jazida, chamado óleo residual. Estudos consideram esse percentual gira em torno de 70% do volume original provado. Assim sendo, apenas 30% do volume de óleo é retirado de forma convencional. Devido a isso, desenvolveram-se métodos avançados para aumentar a rentabilidade e a vida útil dos campos petrolíferos. Esses métodos tentam interferir na característica do reservatório que tende a reter o óleo. Os métodos convencionais podem falhar por dois aspectos principais: * alta viscosidade do óleo e * elevadas tensões interfaciais entre o óleo e o fluido injetado pelo poço.
Se a viscosidade do fluido injetado for menor que a do óleo, esse se movimentará mais facilmente no meio poroso e se dirigirá rapidamente para os poços de produção, deixando de deslocar adequadamente o óleo. Em casos de alta tensão interfacial, a capacidade do fluído de deslocar o óleo também é reduzida. Por esses motivos, os métodos especiais de recuperação visam atenuar essas duas características para aumentar a varredura do fluido injetado.
Os métodos de recuperação especial dividem-se em 3 categorias: métodos térmicos, miscíveis e químicos.
Um desses métodos é a Injeção de Tensoativos ou também chamado de Surfactantes.
Os tensoativos são classificados como: * Catiônicos: são agentes tensoativos que possuem um ou mais grupamentos funcionais que, ao se ionizar em solução aquosa, fornece íons orgânicos carregados positivamente. * Aniônicos: são agentes tensoativos que possuem um ou mais grupamentos funcionais e ao se ionizar em solução aquosa, fornece íons orgânicos carregados negativamente e que são responsáveis pela tenso atividade. * Anfóteros: agentes tensoativos que contem em sua estrutura tanto o radical acido inflamável como o básico. Esses compostos quando em