Das vantagens comparativas à construção das vantagens competitivas
Resenha: A Teoria das Vantagens Comparativas foi formulada por David Ricardo no inicio do século XIX. Seu princípio sugere que cada país deva se especializar na produção daquela mercadoria em que é relativamente mais eficiente (ou que tenha um custo relativamente menor). Esta será, portanto, a mercadoria a ser exportada. Por outro lado, esse mesmo país deverá importar aqueles bens cuja produção implicar um custo relativamente maior (cuja produção é relativamente menos eficiente). Desse modo, explica-se a especialização dos países na produção de bens diferentes, a partir da qual se concretiza o processo de troca entre eles. A diferenciação de produtos procura a maior adequação possível às preferências dos consumidores, conformando progressivamente economias de demanda em substituição as economias de oferta, colocando os gastos dos clientes como pré-requisito importante da produção. O elemento a ser destacado é a teoria das vantagens competitivas. A vantagem competitiva de uma nação na produção de um bem se refere ao fato desse país apresentar um menor custo ou uma qualidade superior na produção daquele bem, comparativamente aos seus concorrentes. Esse menor custo ou essa qualidade superior derivam de fatores como um sistema de distribuição física de baixo custo assim como um processo de produção altamente eficiente com uma utilização de uma estrutura logística superior, utilizando matéria-prima de alta qualidade e um sistema eficiente de posicionamento do produto. Mas tudo isso se trata de um conceito relativo, ou seja, a competitividade de um país ou de uma indústria só poderia ser tomada em relação com aos demais competidores num mercado especifico. Ao falar de Vantagens Comparativas, não podemos esquecer de considerar algumas situações que deveriam ser revistas, como a falta de explicação de todos os padrões do comércio, assim como a não existência de um papel à estratégia das