Fichamento Livre Comércio x Protestantismo
Livre Comércio versus Protecionismo: uma análise das principais terorias do comércio internacional.
Introdução
Dadas as complexidades dos temas e a influência de variáveis heterogêneas não é possível termos uma teoria geral e única do comércio internacional.
A abordagem liberal-tradicional
Os clássicos desenvolveram a teoria do valor-trabalho a partir da qual lançaram bases para sua interpretação do mundo econômico. Segundo essa teoria, o trabalho, observado como um elemento homogêneo, é o equalizador das trocas. Ademais, supõe-se pleno acesso ao mercado de trabalho, concorrência perfeita e inexistência de limitações institucionais.
Smith nos apresenta uma teoria das trocas internacionais fundamentada na idéia de vantagem absoluta de custos.
Os países exporta os produtos nos quais seus custos de produção absolutos sejam menores e importam aqueles nos quais seus custos de produção absolutos sejam superiores aos de seus parceiros comerciais. O resultado seria o aumento da produção, da riqueza das nações e do bem-estar mundial, como um todo. A lógica por trás da teoria das vantagens absolutas smithianas está ligada à especialização absoluta.
David Ricardo foi quem primeiro advertiu sobre a insuficiência analítica da teoria smithiana do comércio internacional. Ricardo observou que a idéia de vantagens absolutas pode ser utilizada para se determinar o padrão de comércio interno de um país que apresente perfeita mobilidade dos fatores de produção, mas não para o comércio internacional, onde há a presença de imobilidade (ou baixa mobilidade) dos fatores de produção. o princípio da vantagem comparativa nos revela que o comércio internacional será benéfico para os países mesmo se um determinado país possa produzir mais eficientemente, em relação aos demais, todos os produtos que consome. As principais teorias do comércio internacional