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Por :Fellipe Fraga Em : 6 De Fevereiro De 2013
Quando conversar com algum jogador de rugby, certamente ouvirá ele falar alguma vez “o espírito do rugby”. É algo que está presente em qualquer roda de conversa, principalmente as referentes ao comportamento dentro e fora de campo dos atletas.
Não é fácil entender o que isso significa. Principalmente para quem vem (jogando ou apenas admirando) outros esportes.
Há um ditado popular nos países de cultura inglesa que diz o rugby ser um esporte de selvagens jogado por cavalheiros. Ouso dizer mais. É vivido por cavalheiros.
O que se espera de jogadores de rugby são comportamentos que “não desonrem sua família, sua equipe e você”, como diz uma frase do filme Para Sempre Vencedor (Forever Strong, EUA, 2008.). A meta é uma mudança nas ações, que deixam de ser individualistas e passam, assim como no campo, a ver as demais pessoas como parte da equipe. espirito Muitos se perguntam como esse espírito pode existir dentro de um esporte tão duro, com tanto contato. Não se vê isso no futebol ou artes marciais mistas, por exemplo.
Dentro de campo, chamamos uns aos outros de senhor. Sim, pode parecer estranho, mas essa cordialidade é fundamental para a manutenção do respeito dentro de campo. Se somos iguais, não podemos assim jogar de forma suja ou injusta com um colega – ainda que ele vista outro fardamento.
Também senhor é o árbitro. Soberano, é ele que de fato decide. Sua palavra é a final, e não há atleta que discute com ele. Se discutir, é possível aplicar o cartão amarelo. Aliás, não pode nem falar com o árbitro. Essa tarefa é do capitão e geralmente só a ele a palavra do juiz é dirigida. O juiz é um professor, um dirigente. Ele quem vai explicando tudo que acontece ao longo do jogo.
Uma situação curiosa é a do vídeo abaixo. Após atitudes reprovaveis do jogador Tobias Boates, o árbitro Nigel Owens disse: “Faça seu trabalho que eu faço o meu. (…) isso não é futebol!”.
Ao final de cada partida, as