Inicio da vida
No estágio da vida aquática, quando são larvas, os anfíbios respiram por brânquias, como os peixes. Quando adultos, vivem em ambiente terrestre e realizam a respiração pulmonar. Como os seus pulmões são simples e têm pouca superfície de contato para as trocas gasosas, a respiração pulmonar é pouco eficiente, sendo importante a respiração cutânea - processo de trocas de gases com o meio ambiente através da pele.
A pele deve, necessariamente, estar úmida, pois os gases não se difundem em superfícies secas. As paredes finas das células superficiais da pele permitem a passagem do oxigênio para o sangue. A pele dos anfíbios é bem vascularizada, isto é, com muitos vasos sanguíneos.
Funcões Vitais Bioindicadores ou indicadores biológicos são seres vivos que ajudam a identificar diversas modificações que ocorrem no ambiente antes que estas se agravem. Suas funções vitais se relacionam tão estreitamente com determinados fatores ambientais, podendo ser utilizados na avaliação da qualidade ambiental de uma determinada área.
Os anfíbios, especialmente os anuros (sapos, rãs e pererecas), são verdadeiros sensores ambientais. Ao menor desequilíbrio em seus habitats naturais reduzem sua capacidade reprodutiva, podendo-se observar o rápido desaparecimento de populações.
Um dos motivos da sensibilidade dos anfíbios à saúde do meio ambiente está relacionado aos seus diversos modos reprodutivos. Há espécies que depositam seus ovos em meio aquático (água corrente ou parada); em meio semi-aquático (em ninhos de espumas flutuantes ou na vegetação acima d'água); ou ainda em ambiente terrestre, no solo da mata.
Os anuros possuem glândulas de veneno sob a pele que os protegem de predadores. Não dispõe de meios para injetar venenos que produzem. Os acidentes com seres humanos somente acontecem se as substâncias tóxicas entram em contato com as mucosas ou sangue.