Iniciando TCC de Moda Infantil
Como citou Doris Treptow, em Inventando Moda (2007; p.23), a roupa tem acompanhado o homem desde o início de sua evolução. O homem pré-histórico cobria-se com a pele de animais para enfrentar situações climáticas adversas.
Ruth Joffily (1999; p.27) afirma que “Moda é o fenômeno social ou cultural, de caráter mais ou menos coercitivo, que consiste na mudança periódica de estilo, e cuja vitalidade provém da necessidade de conquistar ou manter uma determinada posição social”.
Dentro desse mercado “temporário, massivo e obsoleto” da moda adulta, nasceu o segmento de moda infantil. Quando falamos de moda infantil, não é simplesmente “roupa para criança”. É uma roupa que carrega uma marca, um valor simbólico. Como disse Gilles Lipovetsky (2003, p.43) “o prestígio da grife, a magia da marca”. A criação de submarcas focadas em nichos é o que chamamos de Marketing de Segmentação, uma estratégia bastante comum, praticada por marcas de prestígio no mercado. Uma marca já consolidada no mercado, com clientes fiéis, caso queira criar um nicho infantil provavelmente fará sucesso, já que a mãe passará à filha o elo que ela tem com aquela grife. É esse relacionamento leal que as clientes têm que abrirá portas para que grandes marcas consagradas criem submarcas infantis. Conforme Kotler (2004, p. 43) O marketing de segmento único oferece três vantagens: 1. A empresa pode identificar mais facilmente cada comprador do segmento, conhecê-lo, efetuar pesquisas em profundidade e projetar produtos/serviços bem direcionados e atraentes. 2. A empresa defrontará com um número menor de concorrentes em um segmento bem-definido e saberá melhor quem são eles. 3. A empresa terá uma boa probabilidade de se tornar o “fornecedor preferido” do segmento e conseguir maiores participações e margens de lucro naquele mercado.
Há pouco tempo, falar em “moda infantil” era quase uma heresia, moda e criança eram coisas incompatíveis, criança não era público consumidor e nem