Inglês e Relações Internacionais
A comunicação é a base de negociações e de resoluções de conflitos. O entendimento equivocado como resultado de uma comunicação canhestra pode acarretar sérias consequências em um mundo heterogêneo e belicoso. Nesse contexto, a língua inglesa surge, nas relações internacionais contemporâneas, como necessidade de as nações terem uma voz clara em um mundo globalizado.
Desde o surgimento da Sociedade das Nações e, mais tarde, da Organização das Nações Unidas, com sua sede nos Estados Unidos, a língua inglesa tem sido a escolha incontestável como meio linguístico singular em debates internacionais. O hemisfério norte incluindo Canadá, Estados Unidos, Reino Unido, Irlanda e a maioria das nações europeias tem o inglês como língua nativa ou como segunda língua, devido às proximidades geográficas, a blocos de transações comerciais e a alianças militares. Em um contexto global, tais países, apesar do crescente aumento econômico em territórios asiáticos, compreendem a maior parte da riqueza econômica, e sua esfera de influência alcança muito além de suas fronteiras soberanas.
A extensão do poder do Império Britânico sobre suas colônias foi alcançada por meio de seu domínio naval e econômico. Colônias que vão da Índia até Hong Kong, e da Guiana Inglesa até a Costa do Ouro britânica, mesmo após sua independência, receberam a herança da língua inglesa introduzida em suas culturas. O inglês, de forma clara, passou a fazer parte do aparato comunicativo que conecta o mundo hodierno por meio das novas redes de comunicação existentes.
Os aspectos comuns do alfabeto latino e das línguas românicas influenciam muitas línguas usadas através do globo, excluindo línguas como a chinesa, japonesa e grega, dando, assim, vantagem à língua inglesa em termos de facilidade em aquisição, entendimento e adaptabilidade. Além disso, os estudos em Relações Internacionais, como ciência, desenvolvidos em academias anglo-saxãs são