Inglaterra
AGOSTO DE 2010
INGLATERRA NO SÉCULO XVII
Trabalho apresentado para avaliação da disciplina de Filosofia, ministrada pela professora Jaqueline, do Colégio Dinâmico.
Introdução
Durante o século XVI, a vida política na Inglaterra girou em torno do fortalecimento da autoridade real. Já o século XVII foi sacudido por conflitos entre a monarquia e o parlamento que chegaram a levar o país ao recurso extremo de duas revoluções. As revoluções inglesas do século XVII representaram um marco na vida européia. Pela primeira vez na história do continente, a burguesia, aliada à pequena nobreza, assumiu o poder e lançou as bases para a consolidação de uma nova ordem, que se expressou pela hegemonia do parlamentarismo. Essa transformação exigiu uma série de rupturas. Os muitos conflitos do período podem ser divididos em dois momentos. O primeiro teve inicio com a Revolução Puritana, em 1640, e conduziu à execução do rei Carlos l e ao governo republicano de Cromwell. O segundo, em 1689, conhecido como Revolução Gloriosa, completou o processo político liderado pela burguesia.
Veremos nesta breve pesquisa alguns desses fatos que marcaram a história da Inglaterra, acontecidos durante o Século XVII.
Primeira Revolução Inglesa
Desde os tempos medievais, o Parlamento tinha o poder nominal na Inglaterra e nenhum rei poderia lançar impostos sem sua aprovação. Mas Elizabeth l era absolutista de fato. Lançava os impostos e fazia sua política sem consultar o Parlamento, confiando em que tudo seria aprovado. Seu absolutismo era consentido, pois a grande burguesia e a nobreza, que dominavam o parlamento, eram favorecidos por sua política. A final, a dinastia Tudor havia feito a Reforma protestante na Inglaterra e os nobres e os grandes burgueses arremataram e enriqueceram-se com as terras expropriadas da Igreja Católica. Elizabeth l vendia ou doava monopólios, isto é, o direito exclusivo de fabricar ou vender determinado produto sem concorrentes.