Informática
Estudo de Caso – Capítulo 14
O DESATRE DO WORLD TRADE CENTER: QUEM ESTAVA PREPARADO?
Pouco depois das oito horas da manhã daquela terça-feira, 11 de setembro de 2001, quatro jatos domésticos de passageiros foram seqüestrados com seus tanques cheios. Um deles foi jogado contra uma seção do
Pentágono, outro caiu nos arredores da Pensilvânia quando seus passageiros impediram que os seqüestradores atingissem seu alvo. Os outros dois chocaram-se contra as torres gêmeas do World Trade
Center (WTC), o que, por fim, causou a implosão das torres e a morte de três mil pessoas.
Todos os escritórios do WTC foram destruídos, um total de mais de um milhão e meio de metros quadrados.
Alguns dos edifícios próximos, incluindo o World Financial Center (WFC), o American Express Building e o
Liberty Plaza 1, foram terrivelmente danificados e imediatamente evacuados. Vizinho da bolsa de ações de
Nova York (New York Stock Exchange – NYSE), a área do WTC era o centro das finanças globais e muitas empresas financeiras próximas também foram afetadas.
A perda de equipamentos do setor financeiro foi imensa. O Tower Group, uma empresa de pesquisa tecnológica, estimou que somente as corretoras de valores gastarão até 3,2 bilhões de dólares para repor seus equipamentos de computação. Grande parte dos equipamentos de TI e de telecomunicações do WTC estava no subsolo e foi destruída pelos destroços que desmoronaram. O Tower calcula que as reposições compreenderão 16 mil estações de trabalho, 34 mil TCs, 8 mil servidores e um grande número de terminais de computador, impressoras, dispositivos de armazenagem, hubs e comutadores de rede. Instalar esses equipamentos custará 1 bilhão e meio de dólares.
É evidente, também, que a questão mais vital para muitas empresas foi a perda do pessoal. Poucos planos de recuperação previam tal catástrofe. As organizações diretamente atingidas nem mesmo sabiam quem tinham sobrevivido ou onde estavam