Informática Básica
“Então eu acho que é nessa caminhada mesmo, nos pequenos fazeres que você acaba mostrando a sua cara e o seu jeito de trabalhar.”
(sujeito 17)
RESUMO O artigo trata das atribuições privativas presentes no exercício profissional do assistente social e suas implicações nas relações desenvolvidas no espaço sócio-organizacional. A prática do assistente social é complexa e requer fundamentação teórico-metodológica-ética e política; portanto cai por terra o mito de que qualquer pessoa, mesmo sem preparo, pode ser assistente social. Quanto as competências e atribuições privativas ficou claro que não são vistas como elementos facilitadores do exercício profissional. Ao contrário, o pouco conhecimento e apropriação por parte dos profissionais destas competências, compromete a visibilidade da profissão, contribuindo para a pouca clarificação do que faz o assistente social.
Palavras – chave: atribuição privativa, exercício profissional do assistente social, competência
Este artigo baseia-se em uma pesquisa realizada com assistentes sociais que atuam no
Cone Leste Paulista, Vale do Paraíba. Trato aqui das atribuições privativas desenvolvidas pelo assistente social, principalmente, como são reconhecidas em seu cotidiano profissional.
A análise partiu da Lei de Regulamentação da Profissão, na bibliografia de apoio que versa.
Sobre as questões teóricas, metodológicas e éticas presentes no exercício profissional do assistente social; nas respostas registradas pelos profissionais no questionário e no Depoimento dos sujeitos da pesquisa.
Para introduzir o debate faz-se necessário afirmar que o Serviço Social é uma profissão inscrita na divisão sócia técnica do trabalho,