Informatica e ética
A ambivalência empresarial
Podemos utilizar a palavra ambivalência no cenário competitivo atual considerando que o poder não pertence mais as grandes organizações. Hoje, os pequenos empresários e acionistas e até mesmo os clientes podem se organizar e utilizar diversos canais (abaixo-assinado, passeatas, piquetes, lobbies, etc.) para manisfestar sua satisfação ou insatisfação com determinado produto/ serviço. Esta definição no entanto perde sentido em economias estatais, oligopolistas ou de países autoritários (o Estado anula a manifestação). Nos dias atuais, há preocupações à vista: A concentração do capital abarca o planeta, lembrando o que já ocorreu nos contextos nacionais. Se o processo de fusões, incorporações e aquisições de empresas continuar nesse ritimo , ou ganhar maior impulso sem que haja alguma forma de preservar a competição, os mercados podem inclinar-se para a formação de cartéis mundiais. Aí, o poder de fogo dos stake holders acabará sendo substancialmente reduzido, notadamente se as liberdades democráticas perderem também eficácia. Afinal, o enfraquecimento dos Estados nacionais, que o processo de globalização enseja, não é uma tendência menor.
Estudo de Caso – ROCHE
Devido a prática do cartel no fornecimento do ácido cítrico (uma das principais substâncias utilizadas no mundo moderno) a empresa foi obrigada a desembolsar a quantida de aproximadamente 1 Bilhão de dólares em multas. Essas multas foram impostas basicamente pela Comunidade Européia, Bruxelas e USA. Podemos perceber ainda que a prática de junção das empresas como fusões, cada vez é mais frequente, o que minimiza/ limita as ações dos stakeholders.
Em contrapartida, as novas tecnologias aumentam a competição e concorrência (reduzindo preços de bens e