Influências dos ciclos econômicos na baixada santista
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Introdução A necessidade de colonizar o território brasileiro para defendê-lo e explorar suas riquezas, fizeram com que o Governo de Portugal instalasse engenhos produtores de açúcar no nosso litoral, essa cultura foi escolhida por se tratar de um produto de alto valor no comércio europeu e por seu consumo crescente na Europa. No final do século XVII, as exportações de açúcar brasileiro (produzido nos engenhos do nordeste) começaram a diminuir. Isto ocorreu, pois a Holanda havia começado a produzir este produto nas ilhas da América Central. Com preços mais baixos e boa qualidade, o mercado consumidor europeu passou a dar preferência para o açúcar holandês. A descoberta de ouro no Brasil provocou uma verdadeira “corrida do ouro”, durante todo século XVIII (auge do ciclo do ouro). Brasileiros de todas as partes, e até mesmo portugueses, passaram a migrar para as regiões auríferas, buscando o enriquecimento rápido. Doce ilusão, pois a exploração de minas de ouro dependia de altos investimentos em mão-de-obra (escravos africanos), equipamentos e compra de terrenos. Somente os grandes proprietários rurais e grandes comerciantes conseguiram investir neste lucrativo mercado. Com a exploração do ouro, a região Sudeste desenvolveu-se muito, enquanto o Nordeste começou a entrar em crise. Neste contexto, a coroa portuguesa resolveu mudar a capital da colônia de Salvador para o Rio de Janeiro. Desta forma, pretendia deixar a capital próxima ao novo pólo de desenvolvimento econômico. Por volta de 1727, século XVIII, o militar português Francisco de Mello Palheta estava em missão na Guiana Francesa, ficou amigo do governador local e passou a freqüentar sua mansão, e foi assim que conheceu sua esposa, a marquesa d’Orvilliers . Pouco tempo depois enquanto o senhor marquês enchia sua cabeça com problemas administrativos, a encantadora moça recebia Palheta em seu quarto, assim, apesar de proibido pelas autoridades coloniais francesas, Palheta ganhou de