Influências do protestantismo para a administração
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Influencias do Protestantismo para a Administração Para a Igreja era pecado possuir muitos bens. O Estado e a Igreja eram os detentores de todas as formas de riqueza e o Estado estava subordinado à Igreja. Com o Protestantismo possuir bens e acumulá-los não é mais algo visto como um pecado, mas como um presente de Deus, desde que esses bens fossem adquiridos com honestidade. Para Weber o sistema de produção racional e capitalista teve origem na chamada “ética protestante”, que é um novo conjunto ou normas sociais e morais, como o trabalho árduo e duro visto como dádiva de Deus, a poupança e o exercício prático que leva à efetiva redução da virtude, que possibilitaram não mais o desperdício de dinheiro e o consumo com coisas supérfluas. Por meio das mudanças religiosas ocorridas nos países protestantes surgiram as três formas de racionalidade: O Capitalismo, a Burocracia e a Ciência Moderna, que se apoiaram entre si nas mudanças religiosas. E são muitas as semelhanças entre o comportamento capitalista e protestante, principalmente o calvinista. Weber define o espírito capitalista como idéias e hábitos que visam o lucro. Com o protestantismo o comportamento das pessoas em relação aos bens adquiridos neste mundo mudo de forma radical. Ele postula que certos tipos de protestantismo favoreciam o comportamento econômico racional e que a vida terrena recebeu um significado espiritual moral positivo. Para o Calvinismo as aptidões e habilidades das pessoas demoram a ser vistas como um presente de Deus e, por isso deveriam ser incentivadas. A lógica que está ligada a essas novas doutrinas e as deduções que lhe podem retirar encoraja e estimula o planejamento e, a abnegação ascetiva com o objetivo do ganho econômico, do lucro, que é um papel do profissional administrador. Com a conduta ética apresentada pela Reforma Protestante como sendo uma alternativa ao relativismo ético enfrentado pelas organizações nos dias atuais, conclui-se que a ética