Influências científicas sobre a psicologia
O trabalho científico desenvolvido no século XIX orientou a nova psicologia que se influenciou de teorias biológicas, fisiológicas, quantificativas, atomistas e laboratoriais. O estudo individual de cada uma delas da uma percepção de como são importantes para o processo pelo qual a psicologia passou.
Biológicas
O pensamento evolutivo preexistiu respectivamente a Wundt e a Darwin. A psicologia, ligada à filosofia, correu paralela às primeiras teorias evolutivas, desenvolvidas por botânicos e historiadores naturais. Entretanto, a revolução ocasionada pela obra de Darwin transformaria essa relação entre biologia e psicologia, de paralela para interativa. De um lado, a psicologia, enquanto estudo dos fenômenos mentais, interessará aos primeiros biólogos evolucionistas. Eles entenderam a vida mental em termos de suas funções adaptativas, equiparando-a com outras características dos seres vivos, como órgãos vitais. A influência da biologia sobre a psicologia, por outro lado, será visivelmente mais intensa, tanto em termos de prática científica (epistemologia e lógica), quanto nas definições ontoaxiológicas. No campo metodológico, a posição biológica sobre as funções mentais, descrita acima, foi assumida por muitos psicólogos. Tal noção implicava que a mente não era uma dádiva de Deus, mas uma característica presente, com diferentes graus de complexidade, na linhagem evolutiva desde as espécies ancestrais. O estudo das funções psicológicas ganharia assim uma nova área e um novo método. Na área da psicologia comparativa, através do método genético, manifestações mentais serão procuradas nos animais ditos inferiores e estes mesmos animais começarão a ser sujeitos de pesquisas psicológicas. Como resultado da divulgação da teoria da evolução, a funcionalidade adaptativa ocupou a primazia que desde Descartes cabia à causalidade mecânica na lógica das explicações psicológicas.
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