INFLUÊNCIA DO MEXILHÃO DOURADO EM USINAS HIDRELÉTRICAS DO RIO GRANDE DO SUL
Rafaela Garcia Diniz de Souza1
Resumo
O aparecimento do molusco Limnoperna fortunei nas bacias hidrográficas sul americanas, provavelmente trazida do sudeste asiático por meio da água de lastro de embarcações, tem causado impactos ambientais e provocado prejuízos econômicos, já percebidos no Brasil, em sistemas de captação e adução de água e em usinas hidrelétricas. Colonizando sistemas hidráulicos, o mexilhão dourado cresce em camadas, obstruindo tubulações, gerando perdas de eficiência e paradas nos sistemas para limpeza e desobstrução. No dimensionamento de condutos forçados de hidrelétricas, são consideradas perdas de carga decorrentes de tubulações infestadas pelo mexilhão dourado. No presente trabalho é realizada uma avaliação dos impactos dessa infestação, com enfoque para as perdas de eficiência decorrentes do aumento da perda de carga. Os dados indicam que a presença desse molusco pode levar esses sistemas ao colapso em termos de perda de eficiência hidráulica, além de gerar consideráveis prejuízos na geração de energia elétrica.
Palavras-chave: Limnoperna fortunei. Mexilhão dourado. Eficiência. Hidrelétrica. Macrofouling. Rio Grande do Sul.
LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Dispersão do Limnospera fortunei na América do Sul
Figura 2: Classificação da espécie Limnoperna fortunei
Figura 3: Limites ambientais do mexilhão dourado
Figura 4: Detalhe de colônia de L. fortunei.
Figura 5: Macrofuling em tubulação
Figura 6: Interior de tubulações
Figura 7: Bacias hidrográficas do RS
Figura 8: Geração e transmissão de energia
Figura 9: Evolução da invasão do mexilhão dourado nas águas do Guaíba – RS, de 1999 a 2001
Figura 10: Complexo hidrelétrico do Rio Jacuí
LISTA DE TABELAS
Tabela 1: Informações sobre o complexo hidrelétrico do Rio Jacuí
LISTA DE