INFLAÇÃO
Em economia, inflação é a queda do valor de mercado ou poder de compra do dinheiro. Porém, é popularmente usada para se referir ao aumento geral dos preços. Inflação é o oposto de deflação. Índices de preços dentro de uma faixa entre 2 a 4,5% ao ano é uma situação chamada de estabilidade de preços.
A palavra inflação é utilizada para significar um aumento no suprimento de dinheiro e a expansão monetária, o que é a causa do aumento de preços; alguns economistas preferem este significado, em vez de definir inflação pelo aumento de preços. Popularmente, a palavra inflação é usada como aumento de preços, a menos que um significado alternativo seja expressamente especificado. Outra distinção também se faz quando analisam-se os efeitos internos e externos da inflação: externamente, a inflação se traduz mais por uma desvalorização da moeda local frente a outras, e internamente ela se exprime mais no aumento do volume de dinheiro e aumento dos preços.
HISTÓRICO DO QUADRO INFLACIONÁRIO NO BRASIL
Os índices de inflação no Brasil são medidos de diversas maneiras. Duas formas de medir a inflação ao consumidor são o INPC, aplicado à famílias de baixa renda (aquelas que tenham renda de um a seis salários mínimos) e o IPCA, aplicado à famílias que recebem um montante de até quarenta salários mínimos.
Até 1994 a economia brasileira sofreu com inflação alta, entrando num processo de hiperinflação na década de 80. Esse processo só foi interrompido em 1994, com a criação do Plano Real e a mudança da moeda para o real (R$), atual moeda do país. Atualmente a inflação é controlada pelo Banco Central através da política monetária que segue o regime de metas de inflação.
ÍNDICES DA INFLAÇÃO
Gráfico inflação no Brasil entre 1930 e 2005
Década de 1930 = média anual de 6,1%;
Década de 1940 = média anual de 12,3%;
Década de 1950 = 19,5%
Décadas de 1960 e 1970 = 40,1%
Década de 1980 = 330%
Entre 1990 a 1994 =média anual de 764%
Entre 1995 a 2000 = média