Inflaçao no mercado imobiliario brasileiro
Ultimamente o assunto preferido dos especialistas em economia vem sendo a possibilidade de o Brasil estar enfrentando uma bolha imobiliária nos mesmos moldes da americana, preços elevadíssimos (ultrapassando a inflação) e muita oferta são apenas alguns sinais que os economistas estão observando para basear suas teorias.
Porém as bolhas especulativas só podem ser realmente comprovadas em um momento: quando estouram. Daí decorre os imensos debates e contradições entre os teóricos. Por exemplo, Robert Shiller, vencedor do Premio Nobel de Economia e um dos gurus que previu a crise imobiliária nos Estados Unidos crê numa bolha brasileira: “Por que os preços dobrariam em 5 anos?”, disse Shiller em um evento em Campos do Jordão em 31 de agosto. “O que poderia justificar isso que não o entusiasmo? Os preços sobem todo mês. Eles sempre sobem”.
Já o economista Ricardo Amorim nega a existência de uma bolha estourando, para basear suas ideias Ricardo usou vários dados, uso de cimento per capita em cidades que já sofreram com esse problema, disponibilidade de crédito e por fim a inadimplência, tendo em vista tudo isso ele chegou a uma conclusão: o Brasil está seguro, com um endividamento considerado modesto da sua população, um crédito referente a 7% do PIB (em comparação aos 50% habituais em bolhas) e por fim o uso de cimento per capital cerca de 750 kg abaixo do esperado.
No entanto, existindo ou não uma bolha, quais sãos as causas da elevação dos preços no nosso país?
DADOS
Amostra
Analise Descritiva
Ao observar os dados percebemos que as variações se concentram anteriormente a moda, ou seja, a variação mais vista foi de 10.765%, porém as oscilações se concentraram por volta de 8.365%.
Além disso, em um índice que tem uma amplitude de 17.3%, um desvio-padrão de 5.2416% nos mostra que houve, relativamente, pouca flutuação de preços em geral. Podem ter chegado a certos picos, porém não explodiram de forma veloz.
Para concluir, ao observarmos