Inflação do Mercado Imobiliário no Brasil
Escola Superior de Química – ESQ
Engenharia Química – 5 EY
Inflação do Mercado Imobiliário
São Paulo,
10 de Março de 2014
Introdução
Nos últimos dez anos, o setor imobiliário brasileiro cresceu significativamente, em especial no que se refere às incorporações e construções de residências. Em 2013, o Índice FipeZap Ampliado, indicador que acompanha a variação do preço do metro quadrado dos imóveis anunciados para venda em 16 cidades brasileiras, registrou um aumento no preço médio do metro quadrado de 13,7%. A alta ficou oito pontos percentuais acima da inflação medida pelo IPCA, que segundo projeções do Banco Central deve fechar o ano de 2013 em 5,7%. E 8,17 pontos percentuais acima da inflação medida pelo IGP-M, que foi de 5,53%. A estimativa da Federação Nacional dos Corretores de Imóveis é de que o setor cresça 8% neste ano: menos do que a média dos anos anteriores, comprovando o movimento de queda dos preços constatado pelo BC. Mas isso, segundo o presidente da Federação, Joaquim Ribeiro, não significa retração: “Houve apenas a redução da valorização, mas a intensificação das vendas continua forte, constante e com sustentabilidade”, defende.
Causas da inflação no setor imobiliário O crescimento da população brasileira, a elevada porcentagem de jovens e a tendência de envelhecimento da população, o declínio do número de habitantes por domicílio e a preferência sócio-cultural pela casa própria, são elementos combinados que suportam um elevado potencial de demanda por imóveis residenciais no Brasil nos próximos vinte anos. Além disso, políticas monetárias, como diminuição da taxa básica de juros em excesso e a expansão da base monetária, podem gerar um consumo e crescimento insustentável. Quando a inflação dos preços alcança níveis inadmissíveis para a população, a política monetária se inverte, destruindo a maioria dos investimentos de longo prazo. Os preços caem, as empresas