Associação Rolezinhos, Protestantismo, Matrizes insitucionais

A única salvação do homem é o trabalho ¹. Ao trabalhar com vontade em sua vocação (que Deus ofereceu para ser exercida de forma que o homem possa retirar a máxima produtividade de sua tarefa, tendo os melhores meios para o exercício do trabalho), está sendo racional, gerando riqueza e lucro e assim glorificando a Deus como lhe foi destinado. Logo, ao submeter-se ao ócio, o homem está recusando o trabalho, e por conseguinte deixando de louvar a Deus, sendo este, o mais “funesto dos pecados”. Ao desperdiçar a vida humana com outros fatores que não seja o exercício de sua vocação, como a vida social, luxúria e ociosidade, ela será moralmente condenada. O texto dos “rolezinhos”² exemplifica um caso de que os indivíduos que fazem parte deste movimento estão utilizando seu tempo com a vida social e nenhum acumulo de riqueza, estão exercendo práticas condenadas por não exercitarem sua vocação. Além disso, vão contra o conceito de riqueza, do qual é o meio desta lógica ascética para louvar a Deus e deve ser exercido através do trabalho. Neste caso não há a utilização do tempo para seu acúmulo, e sim seu desperdício, pois a riqueza é unicamente para louvar a Deus ou o consumo racional, quando o mesmo ajuda uma comunidade ou nas necessidades do indivíduo em busca de uma melhora em sua vocação. Isto gera um paradoxo que depois deu origens ao capitalismo, do qual as pessoas não podiam consumir e isto não aquecia o comércio, não gerando lucro para os protestantes.
As evoluções econômicas se deram e se dão por matrizes institucionais antes mesmo que aconteçam, pela necessidade de se reduzirem os custos de transação e orientar as atividades humanas, o modus operandi de um país por exemplo³. As instituições são a base de uma sociedade e determinarão o funcionamento das mesmas. Após o estabelecimento de instituições, criam-se as organizações, que agem de acordo com tais, podendo até alterar as mesmas “as instituições são as regras do jogo, as organizações representam os diversos