INFIDELIDADE E PROMISCUIDADE: GENÉTICA OU AMBIENTAL?
Entende-se por infidelidade uma ruptura, quebra de pacto ou o descumprimento de um compromisso de fidelidade e esta não se refere apenas ao adultério já que esta não necessariamente consiste na presença de um comportamento sexual. Essa infidelidade se dá em diversos contextos: relacionamentos amorosos, familiar, de amizade, religioso (fé) dentre outros, entretanto iremos nos deter na infidelidade de relacionamentos amorosos. Já por Promiscuidade denota um comportamento sexual desregrado ou sem regras determinadas, de sexo casual entre pessoas conhecidas ou não conhecidas entre si.
2. A INFIDELIDADE HISTORICAMENTE
Historicamente nos primeiros séculos, dizia-se que Deus havia decretado que o marido e a esposa realizassem a ato sexual na véspera do sabath (dia sagrado dos judeus). A partir de então o sexo no casamento passou a ser celebrado e acima de tudo abençoado, por outro lado se esse “relacionamento íntimo” fosse concretizado fora do casamento era condenado por Deus.
Já no século IV a.c os gregos tinham os jogos sexuais como passatempo, diversão e os homens se consideravam superiores as mulheres. O único crime sexual considerado entre eles seria o coito com a esposa de outro homem e até seria condenado a morte nesse caso. Nessa época também era comum relacionamentos extras conjugais e até mesmo homossexuais.
Os romanos também consideravam o adultério como algo justificável perante os homens. Socci relata que na idade média os que eram nobres acreditavam ter o direito poderia ter qualquer mulher campesina que desejasse e a partir disso a prostituição acabou sendo aceita e legalizada em algumas cidades da Europa.
“Por outro lado, a poligamia era aceita, assim como a concubinagem; além de que o homem poderia possuir escravas. Portanto, o homem poderia ter, no casamento, sexo apenas para reprodução, mas em função das outras práticas, também tinha oportunidades de desenvolver sentimentos profundos de amor e de obter do sexo muito prazer