Inferência lógica – introdução básica

Inferência Lógica – Introdução Básica
Ao iniciar o estudo sobre um assunto relacionado a lógica é aconselhável a compreensão de que “(...) não é contudo sensato perguntar qual é o significado correto de uma palavra, já que não existe um significado verdadeiro de uma palavra. O que deve ser aqui evitado não é o erro, mas sim a falta de clareza.”:Ernst Tugendhat
Uma inferência para ser válida não interessa se as premissas são, de fato, verdadeiras. É necessário apenas que sua conclusão se siga das suas premissas. Isto é, se todas as premissas forem verdadeiras, então a conclusão também o é.
Se a frase “todo tigre é feio” é verdadeira e se é verdadeiro também a frase “Aristóteles é tigre”, então se pode concluir que a frase “Aristóteles é feio” é garantidamente verdadeira. (Não interessa para a validade da inferência se “todo tigre é feio” é falso ou não). Outro exemplo conhecido “Sócrates é mortal”, “todo homem é mortal” logo “Sócrates é homem”. Ou até, se todo A é M e G é A, então G é M.
De igual maneira há distinção entre a fundamentação da verdade do enunciado: direta (pela percepção) e indireta (por outros enunciados). A maneira indireta é dividida entre a dedutiva (a inferência formalmente válida ou ‘do geral para o particular’, dedução lógica, do âmbito da lógica moderna ) e a indutiva (a inferência do particular para o universal, empírica, cientifica, uma inferência que não é válida do ponto de vista formal).

Rio, 27/05/2013
Amandio Gomes –