infeccao
INTRODUÇÃO
A evolução permanente da tecnologia conduz a equipe de enfermagem a reavaliar constantemente suas práticas de cuidados de enfermagem. A recrudescência de certas doenças infecciosa, a necessidade de lutar contra infecções nosocomiais, põe em questão as regras de assepsias a serem respeitadas pela equipe de enfermagem. Os endoscópicos digestivos e broncoscópios flexíveis são aparelhos caros que necessitam de manutenção rigorosa e desinfecção específica.
Estes aparelhos não podem ser esterilizados pelos métodos clássicos. Atualmente todos os aparelhos são imersíveis em água e permitem um tratamento adequado de desinfecção. Por sua complexidade, o processo de limpeza e desinfecção de endoscópios não é somente uma preocupação da enfermagem, ela se tornou multidisciplinar, pois exige avaliação dos materiais disponíveis e custos para a empresa de assistência à saúde.
LIMPEZA, DESINFECÇÃO E ESTERILIZAÇÃO
CONCEITOS
De acordo com a classificação de Spaulding os endoscópios são classificados em materiais semi-críticos, pois entram em contato com mucosa não estéril ou não-intacta. O processo indicado é a esterilização se possível. Caso não seja possível, a desinfecção de alto-nível é necessária. Os endoscópios são termosensíveis, não permitindo uso em autoclave. Podem ser esterilizados em óxido de etileno, mas seu processo é inviável, considerando o tempo de ausência do aparelho no serviço de endoscopia (processo de 72 h).
Conforme a Resolução/ANVISA-RE nº 2.606 (11/08/2006).
Limpeza: Consiste na remoção de sujidades visíveis e detritos dos artigos, realizada com água adicionada de sabão ou detergente, de forma manual ou automatizada, por ação mecânica, com conseqüente redução da carga microbiana. Deve preceder os processos de desinfecção ou esterilização.
Desinfecção: Processo físico ou químico que elimina a maioria dos microorganismos patogênicos de objetos inanimados e superfícies.