Infecção
Diagnóstico
Definição
Clínico
É aquela que se origina do aparelho genital após parto recente.
O conceito de infecção puerperal deve ser complementado com o de morbidade febril puerperal pela dificuldade de caracterizar a infecção que ocorre logo após o parto.
Formas clínicas Morbidade febril puerperal
É a presença de temperatura de, no mínimo, 38ºC durante dois dias consecutivos, dentre os primeiros dez dias pós-parto, em pelo menos quatro tomadas diárias por via oral (excluídas as 24 horas iniciais).
• Localizada
• Propagada
• Generalizada
Localizada
Vulvoperineal, vaginite, cervicite e endometrite.
Incidência
Varia de 1% a 15%. Juntamente com estados hipertensivos e hemorrágicos, forma a tríade letal do ciclo gravídico-puerperal.
Generalizada
Peritonite generalizada, septicemia e choque séptico.
Fatores predisponentes
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Tromboflebite pélvica puerperal
Observações
É fundamentado na antibioticoterapia e tratamento das complicações, incluindo abscessos, tromboflebite pélvica séptica, embolia séptica, distúrbio hidroeletrolítico, obstrução intestinal, insuficiência renal, insuficiência hepática, insuficiência respiratória e distúrbios da coagulação.
As pacientes deverão permanecer com terapia endovenosa por pelo menos 24 horas a 48 horas após o último pico febril.
Tratamento Medicamentoso
Evitar o uso terapêutico do antibiótico utilizado para profilaxia.
Se o quadro febril da paciente persistir e não houver indicação cirúrgica, aventar a possibilidade de tromboflebite pélvica que vai necessitar uso de heparina como teste terapêutico.
Esquema 1
Não havendo melhora clínica de 24 a 48 horas, solicitar avaliação do infectologista.
Ampicilina-sulbactam + Aminoglicosídeo (Gentamicina ou Amicacina)
Utilização de Heparina
Esquema 2
Clindamicina ou Metronidazol + Aminoglicosídeo (Gentamicina ou Amicacina)
Dose terapêutica
Heparina – 5.000 UI por via endovenosa, seguidas