infec cruzada
Estudos de microorganismos cultivados a partir das mãos de profissionais da saúde provam que a lavagem das mãos é o procedimento mais importante na prevenção de infecções hospitalares.
1861 – Semmelweis- médico húngaro – febre puerperal – infecção cruzada.
2. Bacteriologia:
Milhões de bactérias habitam nossa pele, a maioria em condições normais, não produz doença, mas as patogênicas (estreptococos, estafilococos) podem invadir o organismo através de lesões da pele ou condições de baixa resistência e virem a produzir infecção.
2.1-BACTÉRIAS TRANSITÓRIAS:
São as bactérias da flora superficial, que residem na epiderme, nos espaços ungueais, interdigitais e dobras da pele. Podem ser adquiridas através do toque das mãos, manipulações de objetos, sendo causa comum de infecção cruzada. Grande parte destas bactérias é removida pela lavagem das mãos.
Ex: estreptococos, estafilo
2.2-BACTÉRIAS RESIDENTES :
Residem nas camadas mais profundas da pele, a derme, nos folículos pilosos e glândulas sebáceas. Por serem bactérias fixas em camadas mais profundas da pele, são mais difíceis de serem removidas, porém não são consideradas prejudiciais ao homem .
Ex: S.epidermidis, micrococos e difteróides 3-Finalidade da Lavagem das mãos :
•Remover a flora bacteriana patogênica; •Prevenir infecção cruzada;
•Promover auto-higiene e segurança ao profissional.
4. Lavagem das mãos
É a remoção da sujidade e da maior parte da flora transitória das mãos reduzindo-a a níveis baixos que não constituam risco de transmissão.
De um modo geral as mãos devem ser lavadas antes e após contacto com os doentes ou após contacto com materiais contaminados. Há no entanto situações, em que, devido aos elevados riscos de adquirir ou transmitir microrganismos patogênicos, a lavagem das mãos se torna imprescindível :
Ao chegar e sair do ambiente de trabalho; Antes e após a realização de atos fisiológicos e pessoais (alimentação, eliminações, limpar o nariz,