Infarto Agudo no Miocardio
De acordo com CUNNINGHAM (1992) os FR podem ser classificados em modificáveis e não modificáveis. Os últimos incluem idade, sexo, raça e história familiar de doença aterosclerótica. Os FR modificáveis, ou seja, aqueles sobre os quais o paciente e mesmo a equipe de saúde podem atuar, são dislipidemias, Hipertensão Arterial (HAS), tabagismo, Diabetes Mellitus (DM), sedentarismo, estresse e obesidade.
O Infarto Agudo do Miocárdio pode ocorrer em qualquer idade, porém percebe-se que quanto maior a idade, aumenta o número de indivíduos acometidos pelo IAM. O aumento da idade está associado às mudanças anatômicas e hemodinâmicas no sistema cardiovascular. Essas alterações incluem degeneração do colágeno, perda de elastina, espessamento da camada média vascular e redução da complacência vascular. Quase 10% dos IAM ocorrem em indivíduos com idade inferior a 40 anos, enquanto 45% são observados em indivíduos com idade inferior a 65 anos.
Os pacientes que sofrem infarto, são geralmente do sexo masculino, pois são mais susceptíveis que as mulheres. Acredita-se que as mulheres tenham um efeito "protetor" devido à produção de hormônio (estrógeno), sendo que após a menopausa, devido à falta de produção desse hormônio, a incidência de infarto na mulher aumenta consideravelmente.
O fumo está intimamente relacionado com o infarto do miocárdio, sendo que os fumantes são 60% mais susceptíveis de sofrer infarto do miocárdio que os não-fumantes. O fumo causa não apenas a destruição de vasos do coração, como aumenta a chance de formar coágulos de sangue (trombose).
O consumo exagerado de álcool pode causar lesão no músculo cardíaco, aumentando, assim, a chance de ser acometido pelo IAM.
Segundo Oliveira (2004), a vida socioeconômica está relacionada com a morbidade e mortalidade da doença cardíaca isquêmica do coração, a renda e a educação estão correlacionadas com a doença. Uma renda adequada possibilita um estilo de vida