Ines de Castro
Inês é apresentada num ambiente de tranquilidade, felicidade, saudade dos tempos felizes passados com o Príncipe. Tempo de amor correspondido entre Inês e Pedro.
São apresentadas as causas da oposição do rei D. Afonso IV e condenação de Inês:
Acalmar a ira do povo, e acabar com aquela relação amorosa, que não era do agrado de muitos portugueses.
No dia fatal, D. Inês é trazida à presença do rei que por ela sente piedade, mas o povo e os “algozes” persistem nos seus intentos. D. Inês, rodeada pelos seus filhos, pede súplica ao rei , invocando os seguintes argumentos:
Não é humano matar uma donzela fraca e sem força só por amar a quem a conquistou.
Devia ter respeito por aquelas crianças (filhos de Inês)
Até os animais ferozes e as aves de rapina têm piedade para com as crianças.
Face aos argumentos de súplica e de defesa de Inês, o rei hesita, mas face à insistência do povo e dos algozes, é perpetrado o bárbaro assassínio de Inês de Castro pelos algoze.
No início, o Rei toma a decisão de mandar matar Inês, devido ao “murmurar do povo”, mas quando os “horríficos algozes” trazem Inês à sua presença, já está inclinado a perdoar “, já movido a piedade, mas o povo incita-o a matá-la. No fim do discurso de Inês, comovido pelas suas palavras “Queria perdoar-lhe o rei benigno”, mas o povo e o destino não deixaram. A história trágica da morte de Inês é imortalizada em Coimbra, local onde aconteceu. Durante muito tempo, as ninfas do Mondego recordaram Inês com lágrimas que se transformaram numa fonte a que chamaram “dos amores de Inês”
E então Pedro resolveu vingar a morte de sua amada, e mal subiu ao trono, D. Pedro fez um acordo com outro Pedro crudelíssimo (o rei de Castela), tendo conseguido que os homicidas de Inês lhe fossem entregues. Durante o seu reinado, foi implacável com os criminosos, defendeu as cidades com a opressão dos poderosos e mandou matar muitos ladrões para se vingar, e assim fazendo com que mesmo depois de morta Ines