Indução Eletromagnética
1.1 Transformador
Michael Faraday foi um dos pioneiros da indução eletromagnética. Sua experiência envolvia um anel de ferro e duas bobinas. Uma bobina era conectada a uma bateria e a outra a um galvanômetro. Quando a bobina primaria era conectada com a bateria o galvanômetro indicava um pequeno impulso de corrente na bobina secundaria, mas o ponteiro logo voltava a zero. Porém, quando a bobina primaria era desconectada, uma corrente era de novo gerada na bobina secundaria, mas desta vez, no sentido oposto. A mudança da corrente na bobina primaria de alguma maneira induziu uma corrente na bobina secundaria. Faraday reconheceu que ao conectar a bobina primaria a uma bateria, uma campo magnético se forma no interior do anel de ferro. Quando o campo aumenta dentro do anel, ele induz uma corrente que flui através da bobina secundaria. Depois que o campo no anel chega a sua intensidade máxima, não existe mais corrente na bobina secundaria. Quando desconecta a bobina primaria, desaparece o campo magnético.
Ele verificou que chegava aos mesmos resultados usando imã em forma de barra em invés da bobina primaria e do aparelho de anel. Enquanto o campo magnético do interior da bobina estiver variando, será induzida uma corrente nessa bobina.
Mais tarde um físico alemão percebeu que a corrente induzida, gerava seu próprio campo magnético. Descobriu também que o campo magnético induzido é sempre oposto a variação do campo magnético externo que o causou em primeiro lugar. Um pólo sul na extremidade da bobina é induzido quando o polo sul do imã em forma de barras se aproxima da bobina, opondo se ao movimento desse imã a frente. Se o imã em forma de barra para de se morrer, o campo não varia mais, assim, tudo na bobina para. Se começarmos a afastar o imã em forma de barra, é induzido um capo magnético que se opões ao movimento, estabelecendo o polo norte na extremidade próxima da bobina.
Hoje em dia esses princípios são aplicados na geração de