Indução eletromagnética
A eletricidade e o magnetismo desenvolveram-se de forma bastante independente
até 1820, quando Oersted (1777-1851) observou uma conexão entre estas ciências, em
decorrência de uma corrente elétrica afetar a agulha imantada de uma bússola.
Oersted verificou que uma corrente elétrica, ao percorrer um fio condutor, cria um
campo magnético a sua volta.
Baseando-se nestes estudos de Oersted, Faraday, em 1830, se dispôs a investigar o
seu fenômeno inverso, ou seja, verificar se os campos magnéticos poderiam criar correntes
elétricas.
Ele realizou várias experiências e verificou que um campo magnético variável no
tempo, através de uma bobina, dá origem a uma corrente elétrica no circuito, ao qual está
ligada a bobina. A esta corrente, foi dado o nome de corrente induzida e, ao fenômeno a ela
associado, de indução eletromagnética.
A descoberta da indução eletromagnética pode ser considerada como o início de
uma nova era, pois estabeleceu definitivamente a correlação entre Eletricidade e Magnetismo.
Faraday verificou que, fundamental na produção de uma corrente induzida, era a
variação do fluxo de indução magnética (ΦB). A lei de Faraday-Henry nos diz que:
A força eletromotriz (ε) induzida num circuito, é igual à taxa de variação com o
tempo do fluxo de indução magnética, com o sinal trocado, ou seja:
ε =−
O sinal (-), significa que a corrente induzida tende sempre a se opor à variação da
grandeza que a produziu.
A presença de um campo magnético, é a característica fundamental de uma bobina.
As bobinas são dispositivos capazes de armazenar energia magnética, em seu campo
magnético, da mesma forma que os capacitores armazenam energia elétrica, em seu campo
elétrico. A indutância (L) para a bobina é o análogo da capacitância (C), para o capacitor. A
unidade de indutância, no sistema SI é o Henry (1H = V.s/A)
dΦ B dt onde
ΦB = ∫ B ⋅d S
2. Procedimentos
2.1 Materias