Indução eletromagnética e A Lei de Faraday
Existe alguma coisa de quase mágica no magnetismo. Quando crianças, nos deixamos cativar pela capacidade de um ímã para afetar metais como o ferro, níquel e cobalto sem tocá-los. Aprendemos sobre atração e repulsão entre polos magnéticos e vemos a forma que um campo magnético toma por meio de raspas de ferro que cercam um ímã em forma de barra. Os físicos nos informam que o eletromagnetismo, a força que controla eletricidade e magnetismo, é muito mais forte que a gravidade. A suspensão de um trem maglev sobre o trilho é prova notável dessa capacidade.
Como sugere o nome “eletromagnetismo”, aeletricidade e o magnetismo estão estreitamente relacionados. Esse relacionamento permite que eles se influenciem sem contato, como no exemplo do trem maglev, ou por meio da indução eletromagnética. A indução eletromagnética ocorre quando um circuito no qual corre uma corrente alternada gera corrente em outro circuito simplesmente por passar perto dele. Uma corrente alternada é a espécie de energia que corre pelas linhas elétricas e pelos fios elétricos caseiros, em contraposição a uma corrente direta, que obtemos de baterias.
Como um circuito faz com que um segundo circuito desenvolva corrente sem tocá-lo, e que relação isso tem com o magnetismo? Antes de tratar disso, precisamos observar alguns dos princípios que conectam eletricidade e magnetismo.
1. Toda corrente elétrica tem um campo magnético que a cerca.
2. Correntes alternadas têm campos magnéticos flutuantes.
3. Campos magnéticos flutuantes causam fluxo de corrente em condutores colocados em seu interior, o que é conhecido como Lei de Faraday.
Se somarmos essas três propriedades, verificaremos que uma corrente elétrica em mutação está cercada por um campo magnético em mutação associado, o que por sua vez gera uma corrente elétrica em mutação em um condutor instalado em seu interior, o qual por sua vez tem um campo magnético próprio... e assim por diante. Trata-se do