Indutores
Qualquer condutor de corrente elétrica possui propriedades indutivas e pode ser considerado um indutor. Mas, para aumentar o efeito indutivo, um indutor usado na prática é normalmente formado em uma bobina cilíndrica com várias espiras de fio condutor.
A LEI DE FARADAY PARA A INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA:
Quando um condutor retilíneo se desloca em um campo magnético de tal forma que o número de linhas de campo que o atravessam varia com o tempo, é induzida uma ddp entre seus terminais.
Figura 01 – Indução de tensão no condutor em movimento imerso no campo magnético
Se uma bobina de N espiras é colocada em uma região onde o fluxo esta variando, como na figura abaixo, a tensão induzida na bobina pode ser calculada com o auxílio da lei de Faraday:
Onde: N é o número de espiras da bobina; dΦ/dt é a taxa de variação do fluxo que atravessa a bobina.
Para que o fluxo varie basta que a bobina esteja se movendo em uma região onde o campo não é uniforme ou que a intensidade do campo esteja variando.
Ao passar uma corrente, constata-se que a tensão nele é diretamente proporcional à taxa de variação da corrente.
Onde: L é a constante de proporcionalidade denominada indutância do indutor.
A unidade de indutância é Henry (H).
Figura 02 – Representação eletrônica do indutor ideal
A indutância de um indutor depende de suas dimensões físicas e de sua construção. O número de espiras, o comprimento e a área da seção transversal alteram a indutância de um indutor, assim como a sua permeabilidade do núcleo, que está associado ao tipo de material utilizado na construção do núcleo.
Existem núcleos de ar, ferrite, lâminas de ferro-silício, manganês-zinco, etc. Em operações em baixas frequências as lâminas de ferro-silício são mais adequadas. Os núcleos de ferrite são indicados para operação em frequências mais elevadas.
Figura 03 - Solenóide
No caso