industrialização
A industrialização tardia do Brasil se deu pela não menos tardia independência do Brasil.
O prolongado período colonial caracterizado por uma economia baseada na monocultura voltada para a exportação, principalmente de café, produto de fácil estocagem e colocação no mercado internacional(comodities), consolidou uma estrutura social na qual os grandes proprietários de fazendas e produtores de café detinham muito poder político, tendo influência direta nas decisões governamentais. Na base da pirâmide estava a mão de obra escrava, destituída de direitos sociais e os demais atores sociais que detinham o conhecimento e sabiam da perversidade que significava o engessamento da economia de todo o país em detrimento do próprio desenvolvimento e em prol apenas dos mesmos poucos detentores do capital e portanto do poder, estavam comprometidos com o sistema por serem beneficiários diretos do mesmo, eram eles os filhos dos grandes fazendeiros que foram estudar no exterior e
A primeira vez que ocorreu no Brasil algum tipo de acumulação primitiva de capitais foi no Ciclo do Café
Os objetivos da colonização portuguesa no Brasil inseriram o caráter agroexportador da nossa economia, o que pode ser verificado no transcorrer dos seus ciclos econômicos principais que ocorreram no período colonial: a cana-de-açúcar e a mineração. O Brasil não atravessou o processo conhecido como Revolução Industrial e esteve limitado aos interesses da metrópole. Apenas quando a família real portuguesa se deslocou para o Brasil em 1808, em direção à cidade do Rio de Janeiro, algumas melhorias estruturais ocorreram, estradas e fábricas foram criadas, assim como uma melhor organização institucional e administrativa.
A abertura dos portos brasileiros para o comércio internacional realizada após uma grande pressão do império britânico colaborou para as importações de máquinas e produtos ingleses. Após a independência em relação a Portugal em