Industrialização no populismo e regime militar
Em 1930, a industrialização no Brasil tomou força. O início da Erva Vargas trouxe ao país um modelo de forte centralização na política, que culminou numa ditadura (o Estado Novo). A livre circulação de mercadorias e a quebra de barreiras entre os diferentes estados do país facilitou o caráter nacional das indústrias. Com isso, os mercados regionais, que antes eram isolados, passam a fundir-se. Nesse mesmo período houve a construção de novas rodovias e ferrovias, facilitando o contato direto com as regiões mais distantes do país. Houve também a criação da Siderúrgica de Volta Redonda, construída com capital externo. Apesar disso, o crescimento do país não foi homogêneo e a industrialização ficou mais concentrada na região sudeste, em especial, em São Paulo.
Durante os governos de Getúlio Vargas também foram criadas algumas leis relacionadas aos trabalhadores, como a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), e o salário mínimo, além da criação do Ministério do Trabalho.
Com a queda da ditadura de Vargas, em 1945, e antes de seu retorno em 1950, houve a criação de uma nova Constituição para o país, trazendo um processo de redemocratização, com a consolidação do populismo e o crescimento dos partidos políticos no Brasil. Durante o governo de Eurico Gaspar Dutra, houve a redução das intervenções do Estado na economia e melhorias nas assistências à saúde, alimentação, transporte e energia (o conhecido plano SALTE). Houve uma expansão de empresas estrangeiras, e o país alinhou-se aos Estados Unidos na Guerra Fria, rompendo relações diplomáticas com a União Soviética. Com isso, houve um crescimento na importação de produtos norte-americanos.
Com o retorno de Vargas ao poder, o populismo e a ideia de defesa do povo e do que era nacional fazia com que as portas do país “se fechassem” para o capital estrangeiro. Vargas teria de optar entre uma abertura política e o cuidado com as demandas dos trabalhadores nacionais. Devido às