Industrialização brasileira
A indústria no Brasil é relativamente nova comparada à de outros países, mas teve seus primeiros passos já no período colonial. Levou-se um certo tempo, porém, para crescer satisfatoriamente no início do século XIX através de investimentos autônomos estimulados pelo período monárquico e principalmente para se solidificar e se estruturar a partir da década de 1930 com as medidas políticas dos governos de Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek. Hoje, o país é considerado um dos mais industrializados do mundo e ocupa o décimo quinto lugar no segmento em escala global.[1]
Os esforços do passado criaram uma intensificação na indústria brasileira, que possui um enorme e variado parque industrial produzindo bens de consumo e até mesmo tecnologia de ponta. Os principais tipos de indústrias no Brasil são as automobilísticas, petroquímicas, de produtos químicos, alimentares, de minerais não metálicos, soja, têxtil, de vestuário, metalúrgica, mecânica, etc. No Brasil, as áreas de comércio, serviço público, profissionais liberais, educação, serviços bancários, de comunicação, de transporte e outras estão diretamente ligadas à indústria.
A industrialização no Brasil, no entanto, nunca ocorreu a nível nacional.[2] O parque industrial brasileiro atualmente está concentrado sobretudo nos estados do Centro-Sul e nas regiões metropolitanas, embora a dispersão da infra-estrutura de transportes, energia e comunicação tenha-se espalhado espacialmente nas últimas décadas para diversas outras regiões, inclusive no interior dos estados.[3] Essa desconcentração é uma das características atuais da industrialização brasileira contemporânea: segundo o IBGE, a concentração no Sudeste baixou para 48% das indústrias.
Atualidade
Nos anos 70, 80 e 90, a indústria no Brasil continuou a crescer, embora tenha estagnado em certos momentos de crise econômica.[32] A década de 80, por exemplo, ficou conhecida como a "década perdida" para a economia brasileira devido a